São Paulo, julho de 2022 – A Schneider Electric, multinacional de tecnologia com fábricas, centros de distribuição, edifícios e escritórios espalhados por todo o mundo, sensível as urgências climáticas decidiu enfrentar o desafio da descarbonização “dentro de casa” primeiro e depois expandir para a sua cadeia de fornecedores e clientes. O esforço, iniciado na RIO+20 e acelerado pelos líderes mundiais de países e corporações na COP21, trouxe ótimos resultados e a Schneider hoje, figura entre as 5 companhias mais sustentáveis do mundo1 e a mais sustentável do Brasil2.
A bagagem adquirida no processo interno resultou em um conjunto de soluções, produtos e serviços que pode levar clientes e parceiros a encurtar o tortuoso caminho da descarbonização e do sonhado alvo de neutralidade de carbono ou NetZero, onde há um equilíbrio das emissões de dióxido de carbono, seja com a sua remoção ou por eliminação com processos mais eficientes.
Dentre as muitas estruturas ofensoras, descobriu-se que os edifícios são responsáveis por cerca de 40% das emissões globais de CO2 e mais de 30% do desperdício de energia. Logo, é fácil imaginar onde foi que se encontrou maior possibilidades de redução de emissões.
Baseada no conhecimento adquirido nas edificações próprias e de muitos clientes mundo a fora, a Schneider apresenta o seu conceito de construções sustentáveis que chamou de edifícios do futuro onde propõe o conceito onde as estruturas prediais devem ser sustentáveis, resilientes, hipereficientes e centradas nas pessoas.
O conceito já está sendo aplicado no IntenCity, um edifício inteligente situado em Grenoble, França. A construção é baseada em quatro etapas para diminuir as emissões de CO2 nas operações, reduzir a energia e substituir sua fonte pela renovável.
“O IntenCity foi projetado por meio do modelo avançado de desempenho de energia da Schneider Electric e já faz parte do cenário energético do futuro. Com a inovação em seu núcleo, representa uma visão inovadora para a nova era de um mundo totalmente digital e elétrico”, afirma Andre Marino, vice-presidente sênior da unidade de negócios Digital Buildings da Schneider Electric.
O edifício foi construído com um sistema de gerenciamento e análises associadas baseados em 60 mil pontos de dados. Utilizando dispositivos conectados, gerenciamento predial e análises avançadas, permitindo o monitoramento e produção de relatórios digitais de indicadores de nível de desempenho (KPIs) de energia e carbono.
Além disso, conta com 4 mil m² de painéis fotovoltaicos, duas turbinas eólicas e 300 kW de armazenamento de bateria no local, gerando 970 megawatts-hora de energia por ano, o suficiente para abastecer 200 residências.
Como toda a energia é fornecida por fontes renováveis, seu gasto é dez vezes menor do que a média dos edifícios europeus. O IntenCity também consome apenas a energia necessária e tem a capacidade de estocá-la e entregá-la para fora do edifício, tornando-o Net Zero Energy.
O IntenCity conta com soluções EcoStruxure™ e uma arquitetura digital aberta de ponta a ponta que consolida vários locais em uma área de 26 mil m². Dessa forma, combina eficiência, resiliência e conforto em um edifício inteligente que suporta inovação de classe mundial e bem-estar de mais de 5 mil funcionários.
Mais do que o desejo de vivermos em um mundo sustentável é preciso determinação de todos na busca desse objetivo. Com o IntenCity, fica claro que com tecnologia, planejamento e consultoria adequada é possível sim termos edificações com zero de emissões.